Teste unitário e Qualidade de Software by Diogo Miranda assertQA

Embora os testes de unidade baseados em entrada e saída possam ser fáceis de gerar, as verificações baseadas em lógica são mais difíceis. Essa técnica, conhecida como técnica da caixa cinzenta, é mais eficiente quando utilizada pelo desenvolvedor do sistema, isso porque, ele está familiarizado com o código. Sua principal funcionalidade é realizar avaliações de risco e verificar se existem defeitos no sistema. Essa técnica, também conhecida como teste da caixa branca, tem como base validar os componentes capazes de satisfazer alguns requisitos funcionais para o sistema, além de cartografar quais os seus percursos. O teste de unidade depende da criação de objetos simulados para testar seções de código que ainda não fazem parte de um aplicativo completo.

Atualmente existem plataformas específicas de teste para várias linguagens, algumas incluem uma interface gráfica onde se pode ver os testes e a sua conclusão, outros mostram apenas se a conclusão foi correta ou se houveram erros. Em uma linguagem estruturada, a menor parte testável deverá ser uma função, enquanto em linguagens orientadas a objetos, o teste poderá ser feito em um método do objeto. Cada unidade é testada isoladamente, o que significa que suas interações com outras partes do código são minimizadas.

Para que servem os Testes Unitários?

Ou seja, no fim, o que seria uma economia de código, se torna um looping de não conformidades e retrabalhos. O que não pode acontecer é o desenvolvedor passar muito tempo imaginando um design que seria perfeito para a aplicação, mas gera um código maior do que o necessário. Ao adotar o TDD como método, abandonamos esse pensamento pela necessidade de ver o teste passar logo, ou seja, buscamos a simplicidade. Pode não parecer a melhor opção escrever testes para uma função que você acabou de elaborar. Esse tipo de pensamento nasce de uma impressão de que faremos o mesmo trabalho duas vezes, afinal é bastante provável que você passe mais tempo programando os testes de uma função do que desenvolvendo o código em si.

  • Isso é necessário para que falhas sejam detectadas antes que o software seja colocado no mercado.
  • Isso é extremamente importante, pois permite que os erros sejam corrigidos de forma mais eficiente e ágil, evitando problemas mais sérios no futuro.
  • Escrever testes para envolver um código legado existente pode ser quase impossível, dependendo do estilo do código escrito.
  • Para executar testes unitários, os desenvolvedores escrevem uma seção de código para testar uma função específica em um aplicativo de software.
  • Representa outra oportunidade para refinar o software existente e aumentar a eficiência.
  • Ou seja, o software será finalizado com maior qualidade e poderá ser entregue ao cliente e ficar pronto para uso de acordo com as especificações iniciais.

Diferentemente, testes de unidade são executados todas as vezes que o código é compilado. Eles podem ser escritos assim que qualquer código é escrito e não exigem ferramenta especial para serem executados. Testes de unidade são considerados um dos tipos mais básicos de testes de software. Esses métodos de teste geralmente exigem ferramentas especializadas e processos independentes para verificar o software. Muitos deles também são executados após o desenvolvimento da funcionalidade básica da aplicação.

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Como é normal para quem trabalha com desenvolvimento, é sempre difícil lembrar de todos os pontos de atenção relacionados ao código em questão. Outro motivo pelo qual muitos programadores ficam reticentes com o TDD é o de deduzirem que, ao produzir os testes, tornarão a produção mais lenta. Contudo, essa maior produção de código será recompensada no fim com redução de retrabalho, entrega mais alinhada às necessidades dos clientes e códigos mais limpos.

Porém, em um mundo prático, devido à falta de tempo ou à relutância dos desenvolvedores em testar, os engenheiros de controle de qualidade também realizam testes unitários. Como vimos neste post, os testes unitários dão a oportunidade para que os desenvolvedores aprimorem o código durante o desenvolvimento, tendo um resultado muito mais próximo do desejável do que seria no desenvolvimento em bloco. Quando o desenvolvedor opta pelo TDD, perde alguns minutos https://mercadodinamico.com.br/author/iliner55v/ com a criação dos testes, mas ganha horas, dias ou até semanas em matéria de prevenção de erros e possíveis correções em uma nova implementação do que em um código feito sem testes. Quando um bloco de código exige que outras partes do sistema sejam executadas, você não pode usar um teste de unidade com esses dados externos. Outros dados do sistema, como bancos de dados, objetos ou comunicação de rede, podem ser necessários para a funcionalidade do código.

Técnicas de teste unitário baseadas em erros

Todo desenvolvedor já teve que corrigir um bug no sistema e, como consequência, criou outros dois no lugar. No último tópico, falamos sobre a refatoração, que nada mais é do que a melhoria do código. Normalmente, isso já seria necessário, mas com o TDD se torna obrigatório — sempre que escrevemos um teste, devemos escrever uma funcionalidade testável, a qual não pode quebrar nenhuma outra. Se quebrarmos um teste, teremos que fazer um esforço para que o código não esteja muito acoplado ao seguinte.

  • Os testes unitários em Java requerem uma estrutura para testar os comportamentos dos bits de código antes de os utilizar na produção.
  • Com os erros minimizados, é possível garantir a satisfação dos clientes, visto que, os erros (também conhecidos como bugs) difíceis de serem detectados não serão um problema em que o contratante deverá se preocupar.
  • Considerar o volume de código a ser testado e quanto tempo levaria a realizar testes suficientes para produzir resultados satisfatórios.
  • No livro ele faz referência à “Test Automation Pyramid” (pirâmide de automação de testes) que popularmente ficou conhecida apenas como “Test Pyramid” (pirâmide de testes).

Fazer alterações no código sem alterar seu comportamento externo é uma tarefa comum no desenvolvimento de software. Os testes unitários fornecem uma rede de segurança durante a refatoração, garantindo que a funcionalidade existente permaneça intacta. A indústria automóvel oferece uma vasta oportunidade para exemplos de testes unitários, portanto considere as amplas implicações.

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